domingo, 15 de junho de 2014

Amor?

O amor não deveria ser uma conveniência. Não deveria ser uma necessidade. O amor não deveria ser o que constatei em ti da última vez em que nos vimos, quando, incansavelmente, tu me juravas a alma com o corpo de joelhos! E num clivo de desespero e abundante ignorância, ainda confinada em uma pequena chama de esperança, cri mais uma vez no milagre jamais consumado. Porque é isso que deveria ser o amor - um milagre.



...Como eu queria tê-lo emprestado meus olhos para que tu pudesses me ver com um pouquinho do amor que eu sentia por ti. Teus olhos eram tão vagos, como se, por eles, passasse um túnel de segredos e ideias solitárias. Teu olhar era um precipício para mim.

Vanessa L

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